Espécie tem uma mancha negra no inicio da linha lateral, é de cor rosado-avermelhado dorsalmente, e a anal e dorsal como a cor do dorso. Esta espécie é gregária demersal sobre fundos variados, rocha, areia ou vaza até aos 800 metros, e os juvenis vivem mais junto à costa ao passo que os adultos junto ao “Talude Continental”.
São omnívoros com predominância carnívora, alimentando-se de invertebrados pelágicos, ovos, larvas e juvenis de peixes.
A Reprodução é feita por postura entre o Verão e o Outono, em que os adultos se aproximam-se da costa para desovar.
São hermafroditas Protandrios inicialmente a maioria são machos e depois passam a fêmeas. A 1ª maturação dá-se entre os 4 e os 5 anos entre os 22 e os 25 cm.
Podemos “trabalhar” com canas de 30 a 50 LB com carreto de tambor ou eléctricos embora no primeiro caso seja difícil pescar a 350 metros de profundidade.
O carreto deverá pelo menos ter 500 mts de fio multifilamento de 0,30 a 0,50 pois a agua poderá estar a “correr”, e aconselhamos a compra de chumbos de 1kg, 1,5kg e 2kg dependendo do estado da agua.
Na montagem aconselhamos fio de nylon de boa qualidade e ... trincados com um alicate, com espaço de 40 cm entre cada empate.
O fio para a madre deverá ser de 0,80 ou 0,90, e para os estralhos 0,60 a 0,70, este deverão ter um comprimento médio de 25 a 30 cm.
Em relação aos anzóis utilize entre o 3/0 e o 6/0. O desenho com uma secção da montagem explica o método.
Sardinha e muita “Sardinha”, fresca mas mesmo “muito fresca”, cortada em postas generosas (até parece que estamos a falar de culinária) que se iscam pelo lombo passando pela espinha para baixo terminando na zona da “inferior”.
Poderá eventualmente colmatar a falha da sardinha iscando com cavalinha fresca mas não terá os mesmos resultados.
Muito apreciado na gastronomia em pratos deliciosos.
